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Tudo começou há muito tempo atrás, nos anos de ouro do Super Nintendo. Em 1988, a Sony firmou um contrato com a Nintendo para criar um leitor de CDs para o novo videogame de 16 bits. Chamado na época de Super Disc, o console rodaria cartuchos de SNES e CDs de "multimídia" da Sony, além dos jogos criados pela Nintendo em CD, é claro. Mas o futuro reservava surpresa para as duas empresas. A Sony conseguiu o direito de ser a única distribuidora mundial oficial da plataforma, criada por Ken Kutaragi (que havia desenvolvido o chip de aúdio do SNES na Sony), além de ter todos os direitos sobre os kits de desenvolvimento. A Nintendo, famosa por querer controlar toda a produção, não gostou das notícias. Um dia depois do anúncio da Sony sobre o Play Station (o novo nome do Super Disc), a Nintendo foi ao público para seu próprio anúncio. Só que ao invés de efetuar o pacto com a Sony, disse que estava criando um leitor de CD para o SNES com a Phillips. Chegara a vez de a Sony se enfurecer. Então, após uma história tumultuada com a Nintendo, a Sony esperou até 1993 para anunciar o seu PlayStation-X (o que explica a sigla PSX, que muitas revistas brasileiras decidiram "corrigir" para a Sony como PST), uma versão atualizada do videogame de CD, agora com capacidades gráficas 3D e nenhuma ligação com a Nintendo. O design do videogame, chefiado por Kutaragi, era simples, porém extremamente poderoso e elegante. Mas como a Atari e a 3DO provaram, hardware não salva uma plataforma, e a Sony precisava de software de qualidade para o PSX. E começou a corrida para seduzir os produtores de jogos. Com a compra da Psygnosis, uma empresa inglesa de software, e o suporte de mais de 250 empresas japonesas, a Sony se preparava para produzir em larga escala o aparelho. Uma parceria com a Namco resultou em Ridge Racer, um jogo de fliperama baseado na placa do PSX que seria posteriormente usado como jogo-propaganda para o lançamento do console. Em dezembro de 1994, o PlayStation é lançado no Japão, apenas alguns dias depois do Saturn (este, por sinal, foi inteiramente produzido como um videogame 2D, e seu chip 3D colocado de última hora, resultando em uma performance muito inferior ao PSX nesse departamento). Custando 37 mil ienes, aproximadamente 700 reais, o aparelho voava das lojas e foi considerado um dos produtos mais importantes da Sony desde o Walkman. Em 1995, o PlayStation dá as caras na E3 e rouba o show, seduzindo a imprensa e o público americano com suas promessas (também, ele estava concorrendo com o Saturn e o Virtual Boy!). E com uma centena de produtores ocidentais, tudo parecia perfeito para o lançamento americano. E assim, no dia 9 de setembro de 1995 a Sony levou às lojas seu novo console, custando 299 dólares, o mesmo preço para o lançamento do PS2. Nesses últimos anos, o PlayStation vendeu mais de 10 milhões de unidades no mundo inteiro. E no dia 2 de março de 1999, Kutaragi, que se tornou presidente do departamento de entretenimento eletrônico da Sony, anunciou o PlayStation 2. Com o poder do revolucionário Emotion Engine, desenvolvido por ninguém menos que Kutaragi, ele prometia revolucionar o mundo dos videogames como o conhecemos. Lançado no Japão em março de 2000, o videogame só chegaria aos EUA em outubro do mesmo ano. Fonte: Uol Jogos |
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Fabricante: | Sony Computer Entertainment |
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Especificações Técnicas: | CPU: 3000C (R3051) 32bit RISC rodando a 33.8 MHz GPU 3D: embutida na CPU, capaz de gerar 300.000 polígonos por segundo e mapear 200.000 polígonos texturizados. GPU 2D: separada da CPU num chip próprio. Capaz de gerar até 16.7 milhões de cores, com resolução em até 640x480 pixels. Som: pode reproduzir fontes em PCM em até 24 canais e qualidade de CD (44.1 Khz). Suporta o formato MIDI. Memória: 2 megabytes de RAM, 1 megabyte de RAM dedicada a vídeo. CD-ROM: 2x, toca CDs de audio. Multiplayer: permite que até 3 jogadores joguem simultaneamente com joysticks e multitaps. |